Direto das passarelas para as ruas: FAST FASHION
Publicado em 7 de outubro de 2011
As marcas tradicionais que me perdoem mas o mundo mudou e para o consumidor mudou para melhor!
No milênio passado quem lançasse mais de duas coleções anuais no Brasil era chamado de louco, era Outono Inverno e Primavera Verão.
Com o tempo alguma coisa foi se flexibilizando, eram as chamadas mini coleções com peças complementares para trazer alguma novidade nas lojas.
Quem trabalha nos balcões das lojas sabe muito bem que o cliente quer sempre novidade, todo os dias de preferência, mas durante os períodos entre as “safras “os vendedores tinham que desenvolver a arte do empurra com promoções, vendas especiais, liquidações e toda a sorte de técnicas malucas para desovar produtos que os cliente já estavam cansados de ver.
Estes dias estão contados, estamos em outra era, o consumidor é o Rei e se é ele quem manda as confecções e as lojas precisam obedecer.
A nova ordem se chama Fast Fashion, conceito criado na Europa há algumas décadas liderado pela ZARA, H&M, GAP e Armani Exchange e adotado por aqui nas grandes redes como a C&A, Renner e Riachuelo, a coisa funciona como uma fábrica de novidades, ninguém mais espera para dar aqueles toques finais no acabamento, ajustar modelagens, ter grades completas de todos os tamanhos. A ideia é agilidade é time to market, mais vale uma roupa legal na vitrine hoje que uma roupa maravilhosa na vitrine daqui um mês.
O público aplaude e agradece, este novo processo traz custos competitivos e aumenta muito o prazer de lançar moda praticamente todos os dias! Entre os estilistas que estão apoiando esta tendência com criações exclusivas e naturalmente rápidas, estão o grande Oskar Metsavaht da Osklen, Isabela Capeto, Maria Bonita Extra e nosso já eterno enfant terrible Alexandre Herchcovitc.
Na prática, o segredo é passar na loja todos os dias e se tiver o seu tamanho, não deixe para amanhã a peça que pode levar hoje!
Beijos,
Claudio Vaz
Qual a sua opinião? Deixe algum comentário!