Correspondente da guerra (e da paz) na roupa masculina
Publicado em 26 de outubro de 2007
As últimas décadas forçaram a massificação nas roupas sociais masculinas,recentemente assistimos à invasão de ternos, gravatas e camisas, vindos do extremo oriente, desembarcando nas araras de shoppings e até dos supermercados, é a revolução do auto-atendimento, seja alto ou seja baixo, gordo ou magro é só pegar algumas peças na prateleira, correr para o provador mais próximo e…bom, vire-se, literalmente.
A última notícia é que do lado de cá desta batalha, estamos vivendo uma renovação de uma das tradições mais elegantes da moda masculina: A roupa sob medida. Reforçada pela grande tendência da customização, da busca pela exclusividade, este setor armado apenas de alfinetes e muito bom gosto, está conquistando novos recrutas entre executivos criativos e jovens formadores de opinião.
O que será que está atraindo este pessoal? Aparentemente temos outros benefícios envolvidos que não aparecem nas roupas e nem estão incluídos no preço. Primeiro é freqüentar um ambiente com tantas referências à tradição dos alfaiates europeus, em um atelier de roupa sob medida é possível aprender a apreciar tecidos espetaculares de todas as partes do mundo, ver novos modelos de camisas e paletós e ainda saborear um belo charuto expandindo sua network com outros clientes VIPs da casa, mas o real benefício extra, parece ser a consultoria personalizada, feita por gente com conhecimento e tradição na moda masculina, estes alfaiates começam por conhecer o seu estilo de vida e podem adaptar todo o seu guarda roupa às principais ocasiões da sua rotina de trabalho e lazer.
Finalmente descobrimos que existe o prazer simples e luxuoso de sair com uma roupa única, esculpida sobre seu próprio corpo, mesmo que ninguém repare, o homem que está vestindo um terno bem cortado se sente bem consigo mesmo.
Conversando com alguns destes alfaiates, a gente descobre que tem sido difícil resistir à invasão da micro-fibra, alguns lançaram-se na guerrilha do prét-a-porter com marcas próprias, mas muitos profissionais ficaram firmes em suas trincheiras de pura lã e algodão egípcio, mantiveram suas convicções e acreditam que um homem bem vestido é resultado do olhar atento de um profissional, que a verdadeira elegância vai sempre ser aliada dos ternos feitos à mão e dos tecidos com caimento perfeito.
A frase do amigo Michel, tradicional alfaiate paulista, resume as últimas notícias desta guerra de vaidades “Neste ponto não existe competição com as lojas, nossos clientes querem uma roupa exclusiva que represente seu momento de vida, não é para mostrar para os outros, eles buscam sua satisfação interna, só isto.” temos que reconhecer que não é pouca coisa não.
A última notícia é que do lado de cá desta batalha, estamos vivendo uma renovação de uma das tradições mais elegantes da moda masculina: A roupa sob medida. Reforçada pela grande tendência da customização, da busca pela exclusividade, este setor armado apenas de alfinetes e muito bom gosto, está conquistando novos recrutas entre executivos criativos e jovens formadores de opinião.
O que será que está atraindo este pessoal? Aparentemente temos outros benefícios envolvidos que não aparecem nas roupas e nem estão incluídos no preço. Primeiro é freqüentar um ambiente com tantas referências à tradição dos alfaiates europeus, em um atelier de roupa sob medida é possível aprender a apreciar tecidos espetaculares de todas as partes do mundo, ver novos modelos de camisas e paletós e ainda saborear um belo charuto expandindo sua network com outros clientes VIPs da casa, mas o real benefício extra, parece ser a consultoria personalizada, feita por gente com conhecimento e tradição na moda masculina, estes alfaiates começam por conhecer o seu estilo de vida e podem adaptar todo o seu guarda roupa às principais ocasiões da sua rotina de trabalho e lazer.
Finalmente descobrimos que existe o prazer simples e luxuoso de sair com uma roupa única, esculpida sobre seu próprio corpo, mesmo que ninguém repare, o homem que está vestindo um terno bem cortado se sente bem consigo mesmo.
Conversando com alguns destes alfaiates, a gente descobre que tem sido difícil resistir à invasão da micro-fibra, alguns lançaram-se na guerrilha do prét-a-porter com marcas próprias, mas muitos profissionais ficaram firmes em suas trincheiras de pura lã e algodão egípcio, mantiveram suas convicções e acreditam que um homem bem vestido é resultado do olhar atento de um profissional, que a verdadeira elegância vai sempre ser aliada dos ternos feitos à mão e dos tecidos com caimento perfeito.
A frase do amigo Michel, tradicional alfaiate paulista, resume as últimas notícias desta guerra de vaidades “Neste ponto não existe competição com as lojas, nossos clientes querem uma roupa exclusiva que represente seu momento de vida, não é para mostrar para os outros, eles buscam sua satisfação interna, só isto.” temos que reconhecer que não é pouca coisa não.
Claudio Vaz – Personal Stylist
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